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novembro 3, 2025
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Entenda o papel da controladoria jurídica no pós-plano de uma recuperação judicial

A retomada das atividades após a aprovação do plano de recuperação judicial exige mais do que vontade e esforço. De acordo com o Dr. Rodrigo Gonçalves Pimentel, sócio do escritório Pimentel & Mochi Advogados Associados, esse momento depende de uma gestão técnica rigorosa e de acompanhamento constante para que o plano realmente se cumpra. 

Isto posto, é nesse cenário que a controladoria jurídica ganha um papel central: garantir que cada obrigação firmada no processo seja acompanhada, registrada e executada de forma estratégica. Mas como isso funciona exatamente? Nos próximos parágrafos, você entenderá como a controladoria jurídica atua no pós-plano da recuperação judicial e por que ela se tornou um diferencial para empresas que buscam estabilidade e credibilidade após o período de crise.

Por que a controladoria jurídica é essencial após a recuperação judicial?

Encerrar o processo de recuperação judicial não significa o fim dos desafios, conforme frisa o Dr. Rodrigo Gonçalves Pimentel. Ao contrário, é o início de uma nova fase em que o cumprimento das metas financeiras e operacionais definidas no plano precisa ser comprovado. A controladoria jurídica atua justamente nesse ponto, transformando o controle de prazos, contratos e obrigações em um sistema de governança.

Após a aprovação do plano, Rodrigo Gonçalves Pimentel explica como a controladoria jurídica atua para manter a empresa em conformidade e em rota de crescimento.
Após a aprovação do plano, Rodrigo Gonçalves Pimentel explica como a controladoria jurídica atua para manter a empresa em conformidade e em rota de crescimento.

Segundo o Dr. Lucas Gomes Mochi, também sócio do escritório, o pós-plano é o momento de consolidar as boas práticas que sustentam a reorganização da empresa. O que envolve o monitoramento das cláusulas do plano, o registro documental de pagamentos e renegociações e a integração entre áreas jurídica, financeira e contábil. Assim, o controle deixa de ser apenas burocrático e se torna estratégico para a continuidade do negócio.

Inclusive, empresários que passam por uma reestruturação sabem que a falta de acompanhamento pode comprometer todo o esforço anterior. Afinal, a presença de uma controladoria jurídica ativa é um fator que reduz riscos e fortalece a credibilidade da empresa diante dos credores e do Judiciário.

Como a controladoria jurídica garante o cumprimento das metas do plano?

O principal papel da controladoria jurídica após a homologação da recuperação judicial é garantir que as metas sejam cumpridas dentro dos prazos e parâmetros estabelecidos. Isso se dá por meio de rotinas de acompanhamento sistematizadas que vão muito além da simples gestão de processos. Entre as funções mais relevantes estão:

  • Gestão documental e de prazos: assegura que todos os relatórios exigidos pelo juízo e pelos credores sejam entregues corretamente, evitando descumprimentos.
  • Controle de obrigações financeiras: acompanha o pagamento de parcelas renegociadas, prevenindo inadimplência e eventuais questionamentos judiciais.
  • Integração entre áreas: conecta o departamento jurídico à contabilidade e à administração, facilitando a tomada de decisões baseadas em dados reais.
  • Uso de tecnologia e compliance: sistemas digitais e padrões de governança reduzem falhas humanas e aumentam a transparência do processo.
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Essas práticas estruturam o ambiente pós-recuperação, permitindo que o empresário volte a focar na produtividade e na expansão do negócio com segurança. Aliás, de acordo com o Dr. Rodrigo Gonçalves Pimentel, o acompanhamento técnico e documental não apenas garante a conformidade com a Lei 11.101/2005, mas também cria um histórico de confiabilidade perante o mercado. O que é especialmente importante para empresas que desejam retomar crédito, atrair investimentos ou renegociar com fornecedores.

Como a controladoria jurídica contribui para a governança e o futuro da empresa?

A governança é um dos pilares mais importantes do pós-plano. Nesse sentido, a controladoria jurídica funciona como um elo entre o cumprimento legal e a gestão estratégica. Como pontua o Dr. Lucas Gomes Mochi, ao padronizar rotinas, digitalizar documentos e auditar informações, ela permite que o empresário enxergue a empresa de forma organizada e previsível.

Logo, com base nesse controle, decisões futuras podem ser tomadas com segurança. Projetos de expansão, investimentos ou renegociações passam a se apoiar em dados concretos, não apenas em projeções. Sem contar que a atuação coordenada pela controladoria jurídica reduz incertezas e reforça a credibilidade da gestão, essencial para a consolidação de qualquer negócio em recuperação.

Por fim, um acompanhamento técnico contínuo é o que diferencia empresas que apenas encerram o processo daquelas que realmente se reestruturam e voltam a crescer. Ou seja, a controladoria jurídica é muito mais do que um suporte, é uma ferramenta de sustentabilidade.

Controle e estratégia: o caminho da estabilidade pós-recuperação

Em resumo, o sucesso de uma recuperação judicial não se mede apenas pela homologação do plano, mas pela capacidade da empresa de cumpri-lo integralmente e reconstruir sua base financeira e operacional. Conforme expõe o Dr. Rodrigo Gonçalves Pimentel, a controladoria jurídica cumpre uma função decisiva nesse processo, oferecendo previsibilidade, segurança e eficiência à gestão. Dessa forma, esse modelo de gestão garante que o pós-plano seja não apenas uma fase de cumprimento de obrigações, mas uma oportunidade real de evolução e fortalecimento da empresa no mercado.

Autor: Bruna Coutov

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