Os touros não conseguiram seguram o BTC acima de US$ 67 mil e a maior criptomoeda do mercado registra mais um dia de baixa, chegando ao nível de US$ 66 mil.
A principal criptomoeda do mercado, o Bitcoin
BTC
tickers down
R$355.778
, está cotada na manhã desta sexta-feira, 14/06/204, em R$ 358.436,85. Os touros não conseguiram seguram o BTC acima de US$ 67 mil e a maior criptomoeda do mercado registra mais um dia de baixa, chegando ao nível de US$ 66 mil.
“O mercado segue lateralizado no último dia, mostrando sua indecisão. O BTC recua 0,8%, sendo cotado a US$ 66.877, enquanto que o ETH sobe 0,3%, negociado a US$ 3.515. Nos dados on-chain, tivemos um aumento de 2.000 unidades de BTC na mão dos investidores de longo prazo (LTH). No Ethereum foram 16 mil ETH de saldo líquido positivo acumulados no staking. Nos ETFs tivemos um fluxo líquido negativo de US$ 226 milhões”, disse André Franco, especialista do MB Research do Mercado Bitcoin.
Beto Fernandes, analista da Foxbit, afirma que vai levar algum tempo até que o mercado consiga digerir e esquecer o tom confuso do FED na coletiva de Jerome Powell. Porém, segundo ele, mesmo assim, é possível encontrar uma “luz” no fim do túnel para os mais pacientes.
“O preço do Bitcoin se manteve em um ponto bem estável na região dos US$ 66 mil, trazendo liquidações de derivativos relativamente naturais e nem tão agressivas assim. Isso mostra que ainda há uma presença compradora significativa, além de espaço para um movimento mais especulativo”, afirmou.
Fernandes também aponta que as reservas de BTC nas exchanges estão perto de seus menores níveis históricos, o que eleva cada vez mais a projeção de choque entre oferta e demanda, em decorrência do halving. No entanto, ele alerta que isso precisa ser balanceado com as possíveis negociações P2P que acontecem naturalmente dentro do mercado.
Já Fernando Pereira, gerente de conteúdo da Bitget, aponta que o Miner Net Position Change é um indicador on-chain que mede a variação líquida de Bitcoin mantida pelos mineradores. Valores positivos indicam acumulação de BTC, sugerindo confiança nos preços futuros. Valores negativos indicam venda, possivelmente para cobrir custos ou antecipar queda de preços.
“Atualmente, o indicador mostra uma distribuição dos mineradores que não é uma das maiores recentes, mas merece atenção caso se prolongue ou aumente de volume. No entanto, isso não é um sinal efetivo de reversão, especialmente quando comparamos com o último ciclo, onde os mineradores estavam comprando no pico histórico e vendendo na mínima histórica”, disse.
O trader Peter Brandt não está descartando a possibilidade de novos mínimos de longo prazo ocorrerem a seguir. Segundo ele, se o BTC perder o suporte de US$ 65 mil ele deve recuar até US$ 60 mil, onde as baleias devem comprar a queda.